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O que é Mecânica Básica?
A Mecânica Básica abrange o conhecimento essencial sobre o funcionamento e a manutenção de diferentes componentes mecânicos dos veículos, incluindo:
- Motor;
- Sistema de combustível;
- Sistema de transmissão;
- Sistema de direção;
- Sistema de suspensão;
- Sistema de freios;
- Sistema elétrico;
- Sistema de arrefecimento;
- Sistema de escapamento.
A Mecânica Básica é importante tanto para proprietários de veículos, que podem ter um melhor entendimento de seu funcionamento e realizar pequenas manutenções, como também para profissionais da área automotiva, que atuam na manutenção, reparo e diagnóstico de problemas mecânicos nos veículos.
Quais são os tópicos cobrados na prova do DETRAN?
O conteúdo de Mecânica Básica cobrado na prova do DETRAN trata aspectos básicos do funcionamento dos veículos automotores de duas ou mais rodas.
A Resolução 789/2020 do CONTRAN lista os tópicos que podem ser cobrados na prova.
São eles:
- Equipamentos de uso obrigatório do veículo, sua utilização e cuidados que se deve ter com cada um deles;
- Noções de manuseio e uso do extintor de incêndio;
- Responsabilidade com a manutenção do veículo;
- Alternativas de solução para imprevistos mais comuns;
- Condução econômica e pequenos reparos;
- Verificação diária dos itens básicos: água, óleo, calibragem dos pneus, dentre outros;
- E cuidados necessários e revisões antes de viagens.
Benefícios para proprietários | Benefícios para profissionais |
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Para os proprietários de veículos, os conhecimentos de Mecânica Básica proporcionam economia de custos, segurança, manutenção adequada e conhecimento para lidar com problemas simples. | Para os profissionais da área automotiva, os conhecimentos de Mecânica Básica são uma base essencial para a carreira e o aperfeiçoamento contínuo dos conhecimentos técnicos. |
O que significam as luzes do painel de instrumentos?
Existem vários tipos de luzes de indicação no painel de instrumentos.
As cores das luzes seguem a mesma lógica das cores de um semáforo.
Luz verde | Quando a luz é verde, significa que você pode seguir sua viagem, pois não indica falhas mecânicas. |
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Luz amarela | Quando a luz é amarela ou alaranjada, significa atenção. Você pode seguir sua viagem, mas é importante resolver o problema. Por exemplo: combustível acabando ou falha no sistema de injeção eletrônica. |
Luz vermelha | Quando a luz é vermelha, significa que você deve parar imediatamente para identificar o problema e tomar as devidas providências. Seguir viagem nesses casos, pode causar sérios danos ao motor, ao funcionamento do veículo e à sua segurança. |
Quais são os itens do painel de instrumentos?
O painel de instrumentos de um veículo é composto por vários indicadores e medidores que fornecem informações importantes sobre o funcionamento do veículo.
Apesar do painel variar de acordo com o fabricante e o modelo do veículo, alguns itens são mais comuns.
Vamos entender cada um deles em detalhes.
Velocímetro | O velocímetro indica a velocidade atual do veículo, geralmente em quilômetros por hora. |
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Odômetro total | O odômetro total registra a quilometragem total percorrida pelo veículo desde a sua fabricação. A principal função do odômetro total é fornecer uma medida acumulativa da distância percorrida pelo veículo ao longo do tempo. |
Odômetro parcial | O odômetro parcial registra a quilometragem percorrida pelo veículo em um período específico. Ao contrário do odômetro total, que registra a quilometragem total percorrida pelo veículo desde a sua fabricação, o odômetro parcial pode ser redefinido a qualquer momento. |
Tacômetro | O tacômetro (também conhecido como conta-giros) mede e exibe a rotação por minuto do motor. A principal função do tacômetro é ajudar o motorista a monitorar a velocidade de rotação do motor e assim selecionar as marchas adequadamente. |
Indicador de nível de combustível | O indicador de nível de combustível mostra o nível de combustível presente no tanque. Sua principal função é fornecer ao motorista uma indicação visual ou numérica de quanto combustível resta no tanque do veículo. |
Indicador de temperatura do motor | O indicador de temperatura do motor monitora a temperatura do líquido de arrefecimento do motor, fluido utilizado para evitar o superaquecimento. A principal função do indicador de temperatura do motor é alertar o motorista caso a temperatura do motor esteja subindo para níveis indesejados ou perigosos. |
Relógio | O relógio do veículo é um componente que exibe a hora atual. Sua principal função é permitir ao motorista acompanhar o horário sem precisar recorrer a outros dispositivos, como relógio de pulso ou celular, que podem desviar a atenção do condutor e provocar acidentes. |
Farol alto | O farol alto é um recurso que ilumina a via à frente com um feixe de luz mais intenso e direcionado. Sua principal função é fornecer uma iluminação mais ampla em condições de baixa visibilidade, como à noite, em estradas pouco iluminadas ou em situações de neblina densa. |
Farol baixo | O farol baixo é um recurso que ilumina a via à frente com um feixe de luz menos intenso que o farol alto. Dessa forma, consegue melhorar a visibilidade sem ofuscar a visão dos condutores que vêm na direção contrária. |
Luzes de posição | As luzes de posição (também conhecidas como luzes de estacionamento) são luzes de baixa intensidade localizadas na parte dianteira e traseira do veículo. Elas têm a função de indicar a presença do veículo para outros motoristas e pedestres, sendo muito úteis em situações de parada ou estacionamento. |
Luzes indicadoras de direção | As luzes indicadoras de direção do veículo (também conhecidas como setas) servem para indicar a intenção do motorista de fazer uma mudança de direção. Elas são usadas para sinalizar quando o veículo está prestes a realizar uma curva, trocar de faixa ou fazer uma manobra que altere a trajetória do veículo. |
Pisca-alerta | O pisca-alerta (também conhecido como luz de emergência) é um recurso que aciona todas as luzes indicadoras de direção simultaneamente em um padrão intermitente. Sua principal função é alertar outros motoristas e pedestres sobre uma situação de emergência, perigo iminente ou parada do veículo. |
Luz do ar-condicionado | A luz do ar-condicionado tem a função de indicar quando o equipamento está ligado. Essa luz serve como um lembrete visual de que o ar-condicionado está operando, já que nem sempre é possível sentir imediatamente a mudança na temperatura no interior do veículo. |
Luz do airbag | A luz do airbag serve para informar o motorista sobre o status do sistema de airbags do veículo. Sua principal função é alertar sobre possíveis problemas ou falhas no sistema de airbags, que são dispositivos de segurança essenciais. |
Luzes de freio | As luzes de freio têm a função de indicar aos motoristas que vêm atrás que o veículo está desacelerando ou parando. Elas servem para alertar os demais usuários da via sobre a intenção do motorista de reduzir a velocidade ou parar, o que ajuda a evitar colisões. |
Luzes de freio ABS | As luzes de freio ABS têm a função de indicar o funcionamento do sistema ABS, que é um recurso de segurança que ajuda a prevenir o travamento das rodas durante uma frenagem de emergência. |
Luz de carga da bateria | A luz de carga da bateria tem a função de alertar o motorista sobre possíveis problemas ou falhas no sistema de carga, indicando, por exemplo, que a bateria precisa ser recarregada ou trocada. |
Luz de óleo do motor | A luz de óleo do motor serve para informar ao motorista sobre o status do sistema de lubrificação. Sua principal função é alertar sobre possíveis problemas ou falhas no nível de óleo do motor. Ela é um dos alertas mais importantes do painel de instrumentos. |
É muito importante conhecer e saber interpretar todos os itens do painel de instrumentos, pois ele será um companheiro essencial ao longo de toda a sua vida como motorista.
Alguns itens do painel costumam ser mais cobrados na prova do DETRAN. Então, anota aí!
São eles:
- Tacômetro (conta-giros);
- Indicador de nível de combustível;
- Luzes de posição;
- Farol alto;
- Farol baixo;
- Indicador de carga da bateria (luz de carga da bateria).
O que é um motor?
O motor é um componente essencial que converte energia em movimento mecânico, fornecendo a força necessária para impulsionar o veículo.
De forma bem prática, o motor é responsável por gerar a potência que faz o veículo se mover.
Como os motores são classificados?
Os motores podem ser classificados de várias formas, mas atualmente a maioria dos automóveis utiliza motores de combustão interna, que queimam combustível dentro de câmaras de combustão para gerar energia. Esses motores podem ser movidos a gasolina, diesel, gás natural ou outros combustíveis.
Além dos motores de combustão interna, também existem outros tipos de motor, como os motores elétricos, que transformam energia elétrica em energia mecânica, sendo utilizados em veículos elétricos ou híbridos.
Em geral, os motores elétricos são considerados mais limpos e sustentáveis do que os motores de combustão interna.
Por isso, é esperado que os motores elétricos continuem a crescer no mercado automotivo nos próximos anos.
Qual é a diferença entre motores de ciclo Otto e Diesel?
A diferença fundamental entre os motores de ciclo Otto e Diesel está no processo de combustão e na forma como o combustível é inflamado dentro dos cilindros do motor.
A principal diferença entre os motores de ciclo Otto e Diesel está no método de ignição do combustível. No ciclo Otto a ignição do combustível ocorre por uma faísca gerada por uma vela de ignição. Já no ciclo Diesel a ignição do combustível ocorre por compressão (não tem faísca).
Ciclo Otto | Ciclo Diesel |
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O motor de ciclo Otto utiliza a ignição por centelha (ou faísca) para inflamar a mistura ar-combustível. Nesse tipo de motor, a mistura ar-combustível é comprimida pelo pistão e, em seguida, uma centelha é gerada por uma vela de ignição para iniciar a combustão. | O motor Diesel utiliza a ignição por compressão para inflamar o combustível. Nesse tipo de motor, o ar é comprimido dentro dos cilindros a uma alta taxa de compressão. Após essa compressão, a alta temperatura resultante faz com que o combustível se inflame espontaneamente, sem a necessidade de centelha. |
Cada tipo de motor tem suas vantagens e desvantagens, e a escolha depende das necessidades específicas e das características do veículo.
Como funciona o motor?
Em geral, o motor de um veículo é de combustão interna de ciclo Otto ou Diesel.
Vamos ver como é o funcionamento básico do motor de quatro tempos, que é o mais comum.
Admissão (1º tempo) | No primeiro tempo, chamado de admissão, o pistão se move para baixo no cilindro, criando um vácuo. As válvulas de admissão se abrem, permitindo a entrada da mistura ar-combustível, no caso de um motor a gasolina, ou apenas ar, no caso de um motor Diesel. |
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Compressão (2º tempo) | No segundo tempo, chamado de compressão, o pistão se move para cima, comprimindo a mistura de ar-combustível, no caso de um motor a gasolina, ou apenas o ar, no caso de um motor Diesel. A compressão aumenta a pressão e a temperatura da mistura, tornando-a mais propensa à combustão. |
Combustão (3º tempo) | No terceiro tempo, chamado de combustão ou explosão, ocorre a ignição da mistura ar-combustível. Em um motor a gasolina, isso é feito por uma vela de ignição que cria a centelha. No caso de um motor Diesel, a alta temperatura resultante da compressão do ar é suficiente para inflamar o combustível. Nesse momento, a explosão da mistura empurra o pistão com força para baixo. |
Escape (4º tempo) | No último tempo, chamado de escape, o pistão sobe novamente, empurrando os gases para fora do cilindro por meio das válvulas de escape. Em seguida, os gases são direcionados para o sistema de escape do veículo, antes de serem liberados na atmosfera. |
A cada ciclo completo, o pistão realiza esses quatro movimentos.
Essa é uma visão geral simplificada do funcionamento de um motor de quatro tempos. É importante lembrar que existem variações e configurações específicas dependendo do tipo de motor, da marca e do modelo do veículo.
Não se esqueça: no motor Diesel não há centelha e nem vela de ignição. Essa é a principal diferença na combustão entre motores Otto e Diesel.
Quais são os sistemas de um veículo?
Um veículo possui vários sistemas que trabalham juntos para garantir seu funcionamento adequado.
Vamos falar sobre alguns dos principais sistemas encontrados em um veículo e quais são suas finalidades.
Sistema de combustível | O sistema de combustível armazena e fornece o combustível necessário para o funcionamento do motor. |
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Sistema de transmissão | O sistema de transmissão leva a energia gerada pelo motor para as rodas. |
Sistema de direção | O sistema de direção converte os comandos do motorista em movimento das rodas, permitindo que o veículo seja conduzido na direção desejada. |
Sistema de suspensão | O sistema de suspensão proporciona conforto e estabilidade ao veículo, absorvendo impactos e irregularidades da via. |
Sistema de freios | O sistema de freios oferece mecanismos para o motorista desacelerar e parar o veículo com segurança. |
Sistema elétrico | O sistema elétrico fornece energia para diversos componentes e sistemas do veículo, além de controlar várias funções elétricas. |
Sistema de arrefecimento | O sistema de arrefecimento mantém a temperatura adequada do motor, evitando o superaquecimento. |
Sistema de escapamento | O sistema de escapamento direciona os gases resultantes da combustão para fora do veículo, garantindo inclusive que sejam tratados adequadamente antes de serem liberados na atmosfera. |
Quais são as partes de um pneu?
Um pneu é composto por várias partes, cada uma desempenhando um papel importante no desempenho e na segurança.
Vamos dar uma olhada nos principais componentes do pneu.
Banda de rodagem | A banda de rodagem é a parte do pneu em contato direto com o pavimento. Ela possui sulcos e ranhuras projetados para fornecer tração, escoamento de água e melhor aderência em diferentes condições de estrada. |
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Sulcos | Os sulcos do pneu são as ranhuras ou canais profundos presentes na banda de rodagem, a parte do pneu em contato direto com a estrada. Sulcos desgastados ou rasos podem comprometer a capacidade do pneu de fornecer aderência e segurança adequadas. |
Flancos | Os flancos são as áreas laterais do pneu. Eles fornecem proteção, contêm informações e têm um papel estético. |
Carcaça | A carcaça é a estrutura interna do pneu e consiste em camadas de tecido de alta resistência, geralmente feitas de poliéster ou nylon. Sua principal função é fornecer resistência estrutural e suportar a carga do veículo. |
Aro | O aro do pneu é uma estrutura circular que permite a transmissão das forças geradas durante a condução, como frenagens e curvas. Além disso, o aro ajuda a determinar a direção e a estabilidade do veículo. |
Como fazer a manutenção do sistema de rodagem?
A manutenção adequada do sistema de rodagem do veículo é essencial para garantir o desempenho, a segurança e a durabilidade dos componentes.
Aqui estão algumas diretrizes gerais para a manutenção do sistema de rodagem:
- Inspeção regular dos pneus: verifique visualmente os pneus em busca de desgaste excessivo, cortes, bolhas, protuberâncias ou outros danos. Certifique-se também se a profundidade da banda de rodagem está dentro dos limites legais e recomendados pelo fabricante. Se houver algum problema aparente, como desgaste irregular ou danos visíveis, considere substituir o pneu.
- Calibragem dos pneus: mantenha a pressão correta dos pneus, de acordo com as especificações recomendadas pelo fabricante do veículo. Verifique a pressão regularmente, pelo menos uma vez por mês, utilizando um medidor confiável. Pneus com pressão inadequada podem afetar a dirigibilidade, o consumo de combustível e a vida útil do pneu.
- Rodízio dos pneus: faça o rodízio dos pneus regularmente para promover o desgaste uniforme. O rodízio dos pneus envolve a troca das posições dos pneus, movendo-os de um eixo para outro ou de trás para a frente. Consulte o manual do proprietário ou siga as recomendações do fabricante do veículo quanto ao intervalo e padrão de rodízio adequados para o seu veículo.
- Alinhamento das rodas: verifique e faça o alinhamento das rodas do veículo regularmente ou sempre que ocorrerem impactos fortes ou desgaste irregular dos pneus. O alinhamento adequado garante que todas as rodas estejam apontando na direção correta, proporcionando uma condução suave, desgaste uniforme dos pneus e estabilidade do veículo.
- Balanceamento das rodas: realize o balanceamento das rodas sempre que sentir vibrações ou irregularidades durante a condução. O balanceamento das rodas envolve a distribuição uniforme do peso em cada roda, utilizando contrapesos para corrigir qualquer desequilíbrio. Isso ajuda a evitar vibrações indesejadas, desgaste prematuro dos pneus e desgaste excessivo de componentes do sistema de suspensão.
- Verificação dos componentes do sistema de suspensão: verifique periodicamente os componentes do sistema de suspensão, como amortecedores, molas, barras estabilizadoras, buchas, articulações, entre outros. Procure por sinais de desgaste, danos ou vazamentos. Se houver qualquer problema aparente, procure um especialista para uma inspeção mais detalhada e, se necessário, substituição de peças.
- Verificação dos freios: monitore regularmente o desgaste das pastilhas ou lonas de freio. Verifique se há sinais de desgaste excessivo, ruídos anormais ou problemas de frenagem. Caso note algo incomum, consulte um especialista para avaliação e substituição das peças, se necessário.
Uma pergunta muito recorrente na prova do DETRAN é a seguinte:
O que a falta de balanceamento das rodas pode ocasionar? E a resposta certa é: Trepidações no volante.
O que é chassi?
A diferença entre chassi e monobloco está na forma como o veículo é construído.
No chassi, a carroceria é montada sobre uma estrutura separada, o que torna o veículo mais resistente, ideal para caminhões e ônibus.
O chassi desempenha um papel importante na segurança do veículo. Sua estrutura resistente ajuda a absorver impactos em caso de colisão, protegendo todos os ocupantes.
Além disso, o chassi também auxilia na estabilidade e dirigibilidade de veículos maiores, contribuindo para um comportamento seguro e previsível em diversos tipos de pavimento.
O que é monobloco?
No monobloco, a carroceria e a estrutura são uma só peça, o que deixa o carro mais leve e eficiente, sendo comum em carros de passeio.
Nesse tipo de construção, a estrutura da carroceria é projetada para fornecer a rigidez e a resistência necessárias para suportar as cargas e tensões do veículo, substituindo a necessidade de um chassi separado.
A construção em monobloco apresenta algumas vantagens em relação ao chassi separado:
- Proporciona uma maior rigidez torsional, melhorando a estabilidade do veículo e a sua resposta à direção;
- É mais leve, o que contribui para uma melhor eficiência de combustível;
- Permite um design mais versátil e aerodinâmico;
- Proporciona um melhor isolamento acústico e térmico no interior do veículo.
Como o veículo deve ser obrigatoriamente identificado?
Antes de qualquer coisa, uma informação muito importante:
De acordo com o artigo 114 do CTB, o veículo deve ser identificado obrigatoriamente por caracteres gravados no chassi ou no monobloco.
Essa é uma questão muito frequente na prova do DETRAN, fique ligado!
Como utilizar o extintor de incêndio?
A utilização correta de um extintor de incêndio é essencial para controlar e extinguir um incêndio em seu estágio inicial.
Aqui estão os passos básicos para utilizar um extintor de incêndio de acordo com o método chamado "PAAM":
P | A | A | M |
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Pare | Aponte | Aperte | Movimente |
- Pare e avalie a situação para garantir que é seguro tentar extinguir o incêndio com o extintor. Certifique-se de que você está em uma área que não está bloqueada e que possui uma rota de fuga livre caso o fogo se intensifique;
- Aponte a extremidade do extintor na direção da base das chamas. É importante direcionar o jato para o ponto de origem do fogo, na base das chamas, pois é onde o combustível está queimando;
- Aperte o gatilho ou alavanca do extintor para liberar o agente extintor. Mantenha uma pressão constante no gatilho enquanto direciona o jato na base do fogo;
- Movimente o extintor de lado a lado, fazendo uma varredura para cobrir toda a área em chamas. Mantenha o extintor em movimento constante enquanto direciona o jato. Continue este movimento até que o fogo seja completamente extinto.
Caso não se sinta seguro ou confiante para usar um extintor de incêndio, saia imediatamente da área, feche as portas se possível e acione os serviços de emergência competentes.
Sua segurança sempre em primeiro lugar, combinado?
Quais são as classes de extintor de incêndio?
Os extintores de incêndio são classificados de acordo com o tipo de incêndio que são projetados para combater.
As classes de incêndio e suas respectivas finalidades são:
Classe A | Incêndios em materiais sólidos comuns, como madeira, papel, tecido, plástico e outros materiais orgânicos. |
---|---|
Classe B | Incêndios em líquidos inflamáveis e combustíveis, como gasolina, óleo, solventes, tintas, graxas, entre outros. |
Classe C | Incêndios em equipamentos elétricos energizados, como painéis elétricos, fiações e motores elétricos. |
Classe D | Incêndios em metais combustíveis, como alumínio, sódio e magnésio. |
Classe K | Incêndios em óleos de cozinha, gorduras e outros materiais presentes em cozinhas comerciais ou industriais. |
Quais são os principais componentes de uma motocicleta?
Uma motocicleta é formada por uma variedade de componentes interligados que operam em sincronia para garantir seu funcionamento eficiente, desde o motor que gera potência, até o sistema de suspensão que absorve as irregularidades do terreno.
Esses elementos, em conjunto, não apenas possibilitam o movimento, mas também asseguram uma experiência de pilotagem segura, confortável e envolvente, adaptando-se às diversas condições de estrada e ao estilo de condução do piloto.
Aqui estão os principais componentes de uma motocicleta:
Chassi | O chassi é a estrutura principal, que inclui o quadro, as suspensões, o tanque de combustível, o assento e outras partes que sustentam e conectam os demais componentes. |
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Painel de instrumentos | O painel de instrumentos fornece dados importantes para que o piloto possa monitorar o desempenho e o funcionamento da motocicleta, exibindo informações como velocidade, rotações do motor, nível de combustível e dentre outras. |
Motor | O motor é responsável por gerar a energia necessária para a propulsão, ou seja, para impulsionar a motocicleta para frente. É como se fosse o coração da motocicleta. |
Sistema de transmissão | O sistema de transmissão é responsável por transmitir a potência gerada pelo motor para as rodas. |
Rodas | As rodas são responsáveis por suportar o peso da motocicleta e proporcionar tração e dirigibilidade, fazendo com que a motocicleta vire para a direção desejada. |
Pneus | Os pneus fornecem aderência ao pavimento, permitindo acelerar, desacelerar e fazer curvas com segurança. |
Sistema de suspensão | O sistema de suspensão é responsável por absorver as irregularidades do pavimento, proporcionando conforto e estabilidade durante a pilotagem. |
Sistema de freios | O sistema de freios é responsável por permitir ao piloto reduzir a velocidade e parar a motocicleta com segurança. |
Sistema elétrico | O sistema elétrico é responsável por fornecer energia elétrica para diversos componentes da motocicleta, bem como controlar funções elétricas importantes. |
Sistema de escapamento | O sistema de escapamento é responsável por direcionar os gases de escape gerados pelo motor para fora da motocicleta. Além disso, o sistema de escapamento também ajuda a reduzir o nível de ruído produzido pelo motor. |
Como realizar a manutenção de pneus e rodas de uma motocicleta?
A manutenção adequada dos pneus e rodas é fundamental para garantir a segurança e o desempenho da motocicleta.
Aqui estão algumas orientações para realizar a manutenção desses componentes:
- Calibragem dos pneus: verifique regularmente a pressão dos pneus usando um medidor de pressão adequado. Consulte o manual do proprietário ou a etiqueta de calibragem na motocicleta para encontrar a pressão correta dos pneus.
- Inspeção visual: faça uma inspeção visual regular dos pneus em busca de desgaste excessivo, cortes, bolhas, deformações ou objetos estranhos presos nos pneus.
- Profundidade dos sulcos: verifique a profundidade dos sulcos usando um medidor de profundidade ou verificando a indicação de desgaste presente nos sulcos. Certifique-se de que a profundidade esteja dentro dos limites legais e recomendados para garantir uma boa aderência.
- Alinhamento das rodas: o alinhamento das rodas é um processo importante para garantir a estabilidade, a dirigibilidade e o desgaste uniforme dos pneus. Desalinhamentos podem causar desgaste irregular dos pneus e afetar a dirigibilidade da motocicleta.
- Balanceamento das rodas: verifique o balanceamento das rodas, especialmente se sentir vibrações anormais durante a pilotagem. Rodas desbalanceadas podem causar vibrações desconfortáveis e desgaste irregular dos pneus.
- Limpeza e lubrificação: limpe as rodas regularmente para remover sujeira, poeira e resíduos. Lubrifique os rolamentos e eixos conforme as recomendações do fabricante para garantir um bom funcionamento e prolongar a vida útil das rodas.
- Verificação das válvulas: verifique regularmente as válvulas dos pneus para garantir que não estejam danificadas ou com vazamentos.
É recomendado procurar um profissional qualificado, regularmente, para realizar a manutenção da motocicleta.